Caracas concordou com presença de observadores externos após barrar comitiva da União Europeia. Lula pediu presença de especialistas estrangeiros no pleito, que ocorre no fim de julho.
Nicolás Maduro segura cédula de votação em programa de TV na Venezuela — Foto: Zurimar Campos / Presidência da Venezuela / AFP
Segundo a própria ONU, Caracas convidou formalmente as Nações Unidas, que enviarão uma equipe composta por quatro especialistas para acompanhar o pleito.
“A equipe vai ao país no início de julho para fornecer ao Secretário-Geral (da ONU) um relatório interno independente sobre a condução geral das eleições. O relatório do painel ao Secretário-Geral será confidencial e incluirá recomendações para fortalecer futuros processos eleitorais na Venezuela”, disse a ONU, em comunicado.
Em maio, o governo venezuelano revogou um convite feito a observadores da União Europeia após Bruxelas criticar a decisão da Justiça de proibir a candidatura da oposicionista María Corina Machado, líder nas pesquisas na ocasião.
O anúncio foi feito por uma comissão eleitoral que na prática é comandanda pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
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