O furacão Beryl, que até a manhã de sábado (29) era uma tormenta tropical, se tornou um furacão e, neste domingo, subiu para a categoria 3, de uma escaça de 5. Mas meteorologistas da região estimam que o furacão aumentará para categoria 4 e é “extremamente perigoso”.
O furacão deve atingir principalmente o sudeste do Caribe, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). Barbados, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e Granada ativaram alertas por furacão, enquanto Martinica, Tobago e Dominica estão em alerta de tempestade tropical, detalhou o NHC no seu último comunicado.
As ilhas de Barlavento devem ser as primeiras a serem atingidas, na manhã de segunda-feira.
Segundo o NHC, uma tempestade tão poderosa no início da temporada de furacões, que vai do início de junho ao final de novembro no Atlântico, é extremamente rara.
No fim de maio, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) disse esperar que a temporada de furacões deste ano “extraordinária”, com até sete tempestades de categoria 3 ou superior.
Com “ventos que ameaçam a vida”, Beryl é “agora um furacão de categoria 3 muito perigoso”, disse o centro no seu último boletim.
Um furacão é considerado de categoria 3 na escala padrão, a Saffir-Simpson, quando tem ventos de pelo menos 179 km/h. Já os de categoria 4 tem ventos sustentados de pelo menos 209 km/h.
Temperoada ‘extraordinária’
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) declarou no final de maio que espera que este ano seja uma temporada de furacões “extraordinária”, com até sete tempestades de categoria 3 ou superior.
A agência citou as temperaturas quentes do oceano Atlântico e as condições relacionadas com o fenômeno climático La Niña no Pacífico para explicar o aumento das tempestades.
Nos últimos anos, os fenômenos meteorológicos extremos, incluindo furacões, tornaram-se mais frequentes e devastadores como resultado da mudança climática.