Bruno Cézar Lucchesi tinha sido preso no dia 3 de junho. Ele atuava em uma clínica no Barreiro, em Belo Horizonte.
Bruno Cézar Lucchesi se apresentava como ortopedista e traumatologista. — Foto: Reprodução/TV Globo
De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargadores revogaram a prisão preventiva do fisioterapeuta e, além da monitoração eletrônica, fixaram medidas cautelares como:
- proibição de manter contato com as vítimas;
- recolhimento do passaporte;
- recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga por seis meses.
A Justiça também determinou a suspensão do exercício profissional do suspeito no Conselho Regional de Fisioterapia.
Relembre o caso
Bruno Cezar Lucchesi, de 37 anos, atuava em uma clínica no bairro Barreiro de Baixo, na Região do Barreiro. Segundo a Polícia Civil, ele ficou cerca de três anos se passando por médico.
Fisioterapeuta que se passava por médico dizia ter várias especializações — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Ainda de acordo com a Polícia Civil, Bruno Cezar Lucchesi emitia atestados médicos – o que é proibido para fisioterapeutas – e prescrevia remédios para colesterol e pressão, por exemplo.
Ele usava números do Conselho Regional de Medicina (CRM) de médicos falecidos, de outros estados ou que estavam inativos junto ao órgão.