A celebração é tradicional na cidade há mais de 150 anos. Mais de 50 mil visitantes devem ir à cidade para agradecer, cumprir promessas e fazer pedidos ao Divino Espírito Santo.
Confira a programação:
- 9h – 9º dia da novena de Pentecostes;
- 10h30 – Santa Missa;
- 13h – Santa Missa;
- 14h – animação nas margens do Rio Tietê com músicas e orações;
- 16h – tradicional encontro das canoas às margens do Rio Tiete.
Após o encontro, haverá a procissão dos amortalhados. Mais de duas mil pessoas se deitarão para pagar promessas ao Divino, e a Irmandade pula um por um. Ao chegar à praça, a irmandade faz o levantamento do mastro:
- 18h – encerramento com a chegada dos irmãos do Divino, levantamento do mastro e missa campal em frente à Igreja Matriz.
- 10h – Santa Missa com a Irmandade do Divino, celebrada pelo Arcebispo Dom Maurício Grotto de Camargo;
- 17h – encerramento com a procissão, missa e coroação da Padroeira.
Em paralelo à programação religiosa, o evento também contará com venda de alimentos, distribuição de doces e shows. Confira:
- A partir das 11h – comes e bebes com som ambiente no Salão Paroquial;
- 20h – show nas tendas com Douglas Ribeiro.
- A partir das 10h30 – comes e bebes com som ambiente no Salão Paroquial;
- 12h – show nas tendas com Jailton Carvalho.
Tradição centenária
Anhembi (SP) recebe turistas e devotos no fim de semana para a Festa do Divino — Foto: Divulgação
A tradição de mais de 150 anos se manteve e reúne fiéis na tarde do sábado anterior ao domingo em que é celebrada a festa do Divino Espírito Santo na Igreja Católica para acompanhar a “derrubada das canoas” no Rio Tietê.
Depois de percorrer por nove dias o leito do rio visitando os moradores, os missionários retornaram a Anhembi.
A Irmandade do Divino refaz todos os anos a viagem de casa em casa cantando os louvores. A multidão se aglomera às margens do Tietê esperando o encontro das canoas. Quando ele acontece, o povo fica em silêncio e, depois, aplaude com alegria e fé a imagem do Divino Espírito Santo.
A história conta que os primeiros moradores de Anhembi pediam ao Divino Espírito Santo e à Nossa Senhora dos Remédios para que desaparecessem das águas do Rio Tietê a peste da malária e o mal de Chagas. A partir daí, começou a tradicional celebração.